Este espaço destina-se à exposição de idéias de um grupo sempre insatisfeito, não com as coisas que costumam satisfazer pessoas comuns: dinheiro, fama, poder ou sucesso. Somos pessoas insatisfeitas com o pouco amor ou com a falta dele, com o ódio, a indiferença, a falta de ética. Claro, nada é perfeito. Vivemos em eterna contradição, mas tentamos sempre fugir. Fugir do conformismo. Expor nossas idéias serve como catarse mesmo. Nos purificamos, nos livramos um pouco de pesos, deixamos pras pessoas nossas aflições e também porque não a alegria? Depende de momentos. Cultuamos a "melancolia reflexiva", aquela que nos deixa em um estado que parece tristeza, mas nos abre os olhos para coisas que as pessoas nas ruas não param pra pensar. "Melancolia reflexiva" que nos faz ver o mundo de uma forma mais profunda e humana. Eterna antítese, nossa melancolia e alegria em catarse. VIVA A CATARSE COLETIVA!

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Flor no deserto

A ressonância da forma hipnotiza, em uma realidade alternativa o chocolate é levemente polvilhado sobre o leite. Sem esquecer do pêssego, doce fruto, com seu aroma enebriante, com sua textura viciante. Não se quer um sexto sentido. Os cinco bastam, ou melhor, bastariam, se possível fosse aumentar ao máximo a sensação que eles podem proporcionar. Sempre se quer mais ainda... mais auto-conhecimento. Sempre se precisa de mais, da expressão facial enganadora. O que for dito, não precisa ser sentido. O que se quer portanto, é que o pêssego pense que é admirado, pois tal admiração pode não fazer bem. Dá pra fazer isso? Fazer a floresta parecer seca e o deserto florido? Bem, alguns conseguem, mas usar de tal artifício pode ser imoral. Mas isso tudo é mentira? É enganação? Talvez sejam fins... não se sabe, tanto é que tem quem diga que isso é arte. Arte de amar. O que é isso afinal?